terça-feira, 17 de dezembro de 2013

TRÍVIOLETRA COMPARTILHADO (TC): GNOMOS



G anho asas // sonho de criança // pairo luminoso (3)
N a magia, voo // sem rumo vou // aonde estou? (1)
O nde há luz // estás no voo da magia // tantas estrelinhas (5)
M uitos mundos tem o mundo // buraco fundo // nem luz de lamparina (4)
O h! Sol, condroblastos // astros da rotina // só plânc_tons amar_elos (6)
S ombras da noite // jardineiro à luz de estrelas // - são tantos cogumelos! (2)

Lucia Claudia Gama 1
Marco Bastos 2, 4, 6
Marcia Portella 3
Vania de Castro 5

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

TRÍVIOLETRA (TE): CANTAR


C anto santo // canto pranto // ventania entre brancos agapantos! (4)
A cordes arpa // pétalas voando // coro de anjos (5)
N u trinada voz // dias de mel // canto grão nas mós (3)
T enso tanto penso // canto, sinto // poesias - fagulho no absinto (2)
A rrepia seu coral // tantos santos // tanto caos e entropia (6)
R itos, risos, gritos: vinho tinto! // melodias // noites vazias (1)

D e canto en-canto // passa tempo // vozes lá dentro: silêncio! (7)
S onhos, cristais partidos // soprano só sussurra // velas acesas.(8)
L adainha, contas derramadas // confissões mudas // pingo de cera (9)
V inho da poesia // cantada harmonia // Crepitam as chamas (10)

Vania de Castro (TE) 1, 4, 7
Marco Bastos 2, 6, 8
Maria José Dias (Chantal) 3, 10
Marcia Portella 5, 9

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

TRÍVIOLETRA (TI): ROMANCE

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    TRÍVIOLETRA (TI): ROMANCE

    R osa // amava Romualdo // e Ritinha mais amou
    O ra Rosa ora Rita // a chamar // por seu amor
    M uita reza // muitas cenas // de cinema, flor e dor
    A ma Rosa ama Rita // no jardim // tem tanta flor
    N asce o Sol // se põe o Sol // passa o tempo não passou
    C oração // nem de poeta // amor-perfeito não brotou
    E screvi esse poema // pra quem sabe // quem amou.

    Marco Bastos.

domingo, 1 de setembro de 2013

TRÍVIOLETRA (TC): FAROL

TRÍVIOLETRA (TC): FAROL

F arol, na fera dos teus olhos // tanto pra se ver // mar de abr_olhos (1)
A corda ondas em nós // vaga livre // túnel de luz (2)
R efrata silêncio // olhar de lua // grasna na noite (4)
O lhos profundos // luz e fonte // - escuro é o fim do mundo (5)
L eves asas de borboleta // vaga_lumes // lambem os horizontes (3)

Marco Bastos 1, 3, 5
Marcia Portella 2, 4 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

TRÍVIOLETRA (TC) : FIFÓ

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    TRÍVIOLETRA COMPARTILHADO: FIFÓ


    F oi o Velho Chico // chuva na caatinga // - de gás nada na binga (4)
    I ncautos chamuscam // vento apaga // só breu e mais nada (3)
    F alta lume falta fogo // fumo, fumaça e fubá // bolo fofo (1)
    Ó tempo ingrato // colo que foi // saudades marcadas (2)

    Marco Bastos 1, 4
    Teca Miranda 2
    Maria Inez Alves 3

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

TRÍVIOLETRA (TC): INCENSO

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I nsano perfume // flores entrelaçadas // cheiro de chuva (7)
N uma gaiola de ouro // zangão zangou // chove moeda (1)
C abaré, aroma doce // abará candomblé // fio de luz (2)
E m_canto de cheiro bom // me leva em ondas // me dá paz não (5)
N a chuva que chove-chove // água encanada // pavê_love (4)
S intonia única // fonte do silêncio // defuma, defuma (6)
O pium flutua // sopro de vida // Flor encarnada (3)

Marco Bastos 1, 4
Marcia Portella 2, 3
Eliana Da Pieve 5
Cláudia Gama 6
Vania de Castro 7

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

TRÍVIOLETRA (TI): ALBEDO

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A noite, velas // abóbada escura // cedo mil estrelas
L ua-nova, // aureolada // luz exata  - puro albedo 
B ranco gelo // tíbias, hóstias // pranto, pele em pelo 
E flúvios // de ancestrais invernos // - nem torres nem vitrais.  (1) 
D ecaem estalos // eclodem // cozidas num milênio 
O riginais catálises // - carbono // no lugar do nitrogênio. 

 Marco Bastos

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

TRÍVIOLETRA (TE): FOGO

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F umaça e desdita // sandália de dedo, // vestido de chita (3)
O choro do cerrado // homem na contramão // natureza grita (2)
G alheiro no fogaréu // vento no cerrado // sem nuvem no céu (1)
O uço estalos // gritos ecoam sem pena // negra seriema (4)

Sofrê - ao deus-dará // asas de graúna // ser_tão carcará (5)

S emear amor // homem sem dor // natureza viva cor (6)


Marco Bastos 1, 3, 5
Vania de Castro 2, 6
Marcia Portella  4



FOTOS DO SOFRÊ: CANTO DO SOFRÊ, CURRUPIÃO:

TRÍVIOLETRA (TE) : TULHA

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    T od´os dias, malho e milho // meu melhor // pro meu pedaço (1)
    U vas maduras // sangue pisado // alegria colhida.(5)
    L avro, sol a pino // colho, vestido verde // nu, pamonha (2)

    H ora vem ora passa // plantar pra colher // a vida-uva-passa. (4)
    A tino ao som do sol // migalha nas palhas // batalho: pão e alho.(3)

    O forno, sol a pino//tempo - traça e grassa//- tulha pro ouro fino (6)
    R azão pra esperança // tesouro da casta // lutar é destino (7)
    A gora trigo e vinho // lírios nas taças // acalanto no inverno (8)

    Marco Bastos 1, 4, 6 
    Marcia Portella 2 
    Vania de Castro 3, 8 
    Maria Inez Alves 5, 7 



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

LATINO

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A
T rívioletra lá_tino // bárbaro // coração de melão  (1)
I
N
O

Marco Bastos 1

http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6606549109532034854#audiencestats

Semana, Mês, Tudo

L á tem trivium // que late, late, late // morde e se sacode!(2)
A nglo-saxão // it's a shame // don't you think the same? (3)
T rívioletra lá_tino // bárbaro // coração de melão (1)
I ndômito, apenas // ou  charme, charme  // quem sabe? - O Vento! (4)
N o vento amor voa // dente leão // corazón selvaje! (5)
O ntem tino e trino // salsa caribeña, // brilhantina da ilusão (6)

Marco Bastos 1, 3, 6 

Vania de Castro 2, 4
Maria José Dias (Chantal) 5

domingo, 4 de agosto de 2013

TRIVIOLETRA INDIVIDUAL: PUA - NEM TODA ROUPA NOVA É BONITA

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    TRÍVIOLETRA: PUA - NEM TODA ROUPA NOVA É BONITA.

    P recisa aparecer // um´alma boa // costureira de retalhos
    U m dia foi à igreja // no paletó // do aniversário.
    A trás da coluna // disse o padre // - o judas e o espantalho.

    Marco Bastos (TI)



sábado, 3 de agosto de 2013

TRÍVIOLETRA COMPARTILHADO: PARQUE



P ipas no ar // colorido // linhas soltas, diversas mãos (2)
njos e demônios// gangorras // alturas, abismos, vertigens (5)
oda-gigante // proas, popas // cristais e pupilas - giram_sóisl (3)
uero-queros vigilantes // alegria // ruidos de verão (1)
U ma hora, tarde finda // a alegria ainda chora // tão bonita (6)
E u queria ser // sabiá-do-parque // - ter no bico a espinita. (4)


Maria Inez 1, 2, 5 - sílabas [15, 15, 15]
Marco Bastos 2, 4, 6 - sílabas [16, 17, 17  ]



Lembra disso ?:




domingo, 28 de julho de 2013

POEMA (TE) ENGLOV

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    PARA AQUELE ENJÔO DEPOIS DO AMOR: ENGLOV

    E scureceu, rom-rona // o zinco tá quente // se cuida Clemente (2)
    N abo lixo, pódio // Gerson papava tudo // Ela ferida-brava (6)
    G ersa Varicela//vai_a_traz de tudo//- da base, ou que caia do céu.(1)
    L a no bolicho // chorumela // tomou remédio verteu na gamela (5) (*)
    O ntem, pole position //oh! sina inclementa //nem papa te aguenta(3)
    V aleu o e
    ncontro // da bexiga varicela // o nó está nelas. (4)

    Marco Bastos 1, 3, 6
    Márcia Portella 2, 5
    Regina Lyra 4



POEMA: (TE) SINUCA

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    LÁ NO GRUPO TRÍVIOLETRA, DIA DE SINUCA. rs

    S inuca de bico // o giz passei no taco // - e o rumo.pra caçapa? (1)
    I niciou o jogo // ponta branca // gramado em-bolado (2)
    N a tabela de viés // bola um vai pro saco // a dois, depois. (3)
    U ma variante de pool // dois num dos seis // bolas coloridas (4)
    C apricho...// não espirre o taco! // cervejota na preta bola sete (5)
    A taco errado // morte natural // consolo... loira gelada (6)

    C onsolo, loira fria // revanche // só no boteco da Soraia. (7)
    C om-solo, manta quente//revanche//só pincelada do Ed-bar-Degas(8)


    Marco Bastos 1, 3, 5, 7 - sílabas [ 17, 17, 17, 16]
    Marcia Portella 2,4,6, 8 - sílabas [ 15, 17, 16, 17]

segunda-feira, 22 de julho de 2013

POEMA: JIBÓIA - TE - TRÍVIOLETRA EXPANDIDO.

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    J á chega! // cobras criadas sem autocrítica // povo sem juízo (3)
    I ludidas serpentes//não bastam bolsas, retratos// às pretendentes. (5)
    B asta // de sensuais grifes animais.// para azarar o par.(6)
    Ó h! Sina! // depaupera boa redonda // - já se anima a lambisgóia. (1)
    I h... se arrasta insinuante // ante a presa // pressa da amante (2)
    A gora é tarde // perdeu o siso // levanta e segue adia
    nte. (4)

    B oa voa - asa e envergadura // NÃO! // roliça e lambisgóia. (7)

    BOA ARRASTA- o chão não mexe// Céus!// quebrou a coluna. (8)


    Marco Bastos (1), (3), (5), (6), (7)
    Regina Lyra (2), (4),(6), (8)



POEMA: "FATOS" - TRÍVIOLETRA COMPARTILHADO: - desenvolvido no Facebook




  1. TRÍVIOLETRA COMPARTILHADO: MAIS UMA VERSÃO DE "FATOS":

    F antasia criada // espaços desertos // dor e dor (1)
    A tos devastos // seguem poeira // caminhão na estrada (2)
    T udo tudo tão devasso // tudo passa // também paços. (3)
    O s passos da despedida// deram partida // ausência sem preço. (4)
    S oberbos sonhos// riscos no papiro // poema-estupor(5)

    Marco Bastos (3)
    Regina Lyra (2), (4)
    Sueli Fajardo (1), (5)

    Bom TC. "riscos no papiro // poema-estupor", metalinguagem, meta-poema.

domingo, 30 de junho de 2013

POEMA - (TC) - PANTANAL

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P eixe-mulher // rubra paixão // Mãe d'Agua doce engano (4)
A luz, ruivo horizonte // céu de estrelas // uivos, brasa nos montes (7)
N o angelus, vem do nada // berrante soluça // tristeza da boiada (5)
T auoca assovia // olhos d´água // Iara em silêncio no Aporé (1)
Á guas, tantas letras // qual pipoca // cabeça oca ou Ypióca? (2)
N ú rio // ari _ranha peixe // tuiuiú se passeia (6)
A L_ama_sal // chamas se me chamas de Aporé // - eu rio dos peixes!(3)

Marcia Portella 1, silabas [ 17,]
Marco Bastos 1, 2, 3, 5, 7 - sílabas [17, 17, 17, 17, 16]
Maria José Dias (Chantal) 1,4, 6 - sílabas [17, 14, 13]

segunda-feira, 3 de junho de 2013

ESCRIBAS E TRÍVIOLETRAS - 41 a 50

Página destinada à divulgação dos próximos 10 trívioletras.


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41

M enos que Margarida // sete no título // intercalo trívioletras (4)
O h! baiano arretado// poeta e inventor// é tri_violetrado (5)
R IR DA PRIMAZIA // FAMÍLIA // PRIMADA (3)
O tempo escapa// entre um verso e outro// no vão do amor! (6)
S EM LAÇOS QUE PRENDEM //OU NÓS QUE APERTAM // OH DÓ (1)
O mito do primo // o pri da PRIPRI // renomeio por ser baiano (2)


Priscila Loureiro Coelho (TC) 1, 3, 5, 6 - sílabas [11,9,17,14]
Marco Bastos 2,4 - sílabas [17,17]


42

M atisse da poesia // cria tri-viagem na letra // hora_magia
A ma cor // semeia luz e riso // querido professor
R asga vagas // écrire voluptée de vivre // rumos marcas
C or_ação poeta // ponto traça traço // pontilha vida
Ó engenho d'engenheiro // metal puro // Alma baiana



Maria José Dias (Chantal) - (TI)




Obrigado, Chantal. E vamos sim, começar o Trívioletra MATISSE. Afinal, meus colegas de tintas também merecem. rsrs.

Analisei a transparência da pintura do Matisse, quando pintei aqueles prismas de luz, que se superpõem no "Na Varanda". Somente que as minhas cores são tropicais, e os tempos são outros. Matisse conservou as saias nas bailarinas do Moulin Rouge. rs. bjs.




43 MATISSE V.1


M atisse, matiz, anis anil // o arco-íris // colar de contas (1)
A luz translúcida como cristal // reluz // em tons degradé (5)
T isse ô tisserand // fils de lumières // toi_les fauves dans l'air (4)
I lustras cores // misturas puras // estampas nuas (6)
S onhos e formas // flutuando em sonhos // arco íris (3)
S e matiz for brasileiro // danço em pandeiros/ ancas em varanda (7)
E ncontro, cores e corpos // matizes do sol // dança de luas (2)


Marco Bastos (TC) 1 - sílabas [16]
Vania de Castro 2 - sílabas [16]
Marcia Portella 3 - sílabas [12]
Maria José Dias (Chantal) 4 - sílabas [16]
Priscila L. Coelho 5 - sílabas [17]
Lúcia Cláudia Gama 6 â€" sílabas [12]
Eliana Da Pieve 7 - sílabas [16]

44 MATISSE V.2


M atisse, matiz, anis anil // o arco-íris // colar de contas (1)
A luz translúcida como cristal // reluz // em tons degradé (5)
T isse ô tisserand // fils de lumières // toi_les fauves dans l'air (4)
I lustras cores // misturas puras // estampas nuas (6)
S onhos e formas // flutuando em sonhos // arco íris (3)
S ublimando sentidos //estendeu-se no tempo // sensual (7)
E ncontro, cores e corpos // matizes do sol // dança de luas (2)


Marco Bastos (TC) 1 - sílabas [16]
Vania de Castro 2 - sílabas [16]
Marcia Portella 3,7 - sílabas [12,15]
Maria José Dias (Chantal) 4 - sílabas [16]
Priscila L. Coelho 5 - sílabas [17]
Lúcia Cláudia Gama 6 - sílabas [12]




Tradução:
T isse ô tisserand // fils de lumières // toi_les fauves dans l'air =
Oh!tecelão tece // filho de luzes // fulvas pinturas no ar.



45

T ela mística // ondas de yemanjá // rosas a flutuar (2)
A lquimia no ar // bruma do mar // corpo e alma unidos (6)
L uz zenital // menina dos olhos // pérola, sal e abrolhos (1)
I nspiração // ostra da ilusão // no apogeu da luz, emoção.(3)
S impatia magia // cânticos ao orixá // mandinga candomblé(5)
M eu patuá, pedrinhas de listras//teus olhos//meus moinhos de vento(4)
à mó do tempo // roda mágica // dos momentos (7)


Marco Bastos (TC) 1, 4, 7 - sílabas [15, 17, 10]
Marcia Portella 2, 5 -silabas [14,17]
Cláudia Gama 3, 6 - sílabas [17, 16]




46


POEMA: (TE) VINAGRE - VERSÃO 1 - (TC - Concluído, TE - em elaboração)



V ôo verde / / sempre em amor // conversa tonta sem azedo (4)
I lusão, tempos tão iguais // maritacas // verde nas paineiras. (1)
N ovo acre // sumo tacape // sufi na fé...(3)
A zedo vinho // cor de romã // Tonel, carvalho no chão (2)
G rilos gritam //grifam no asfalto //a paz, aglomeram-se na praça! (5)
R olam como na turquia // a paz, a praça // a graça sem poesia (6)
E los ancestrais // ecos sentidos // ar ardidos (7)

D ias de Papa-Mel // Irara // Tem dias de Papa -Doc (8)
S emelhante // Cabeça de velho // orelha curta com ar humano! ( 9)

Marco Bastos (TC) 1, 6, 8 - sílabas [16, 17, 17]
Márcia Portella 2 - sílabas [15]
Cláudia Gama 3, 7, 9 - sílabas [11, 12, 17]
Chantal 4 - silabas [16]
Vania de Castro 5 - sílabas [17]

47

POEMA: (TC) VINAGRE - VERSÃO 2 - (TC Concluído)


V ôo verde / / sempre em amor // conversa tonta sem azedo (4)
I lusão, tempos tão iguais // maritacas // verde nas paineiras. (1)
N ovo acre // sumo tacape // sufi na fé...(3)
A zedo vinho // cor de romã // Tonel, carvalho no chão (2)
G rous e gruas, belas plumas// gritos, gritos// vãos (5)
R epenso o G // em Grito e Gente // jereré não mente - mundo cão!(6)
É tanto azedume // papagaio! // ararinha-azul em extinção (7)

Marco Bastos (TC) 1, 6, 7 - sílabas [16, 17, 15]
Márcia Portella 2 - sílabas [15]
Cláudia Gama 3 - sílabas [11]
Maria José Dias (Chantal) 4 - silabas [16]
Eliana Da Pieve 5 - sílabas [11]



48

I ntrospecção, silêncio//sem sol, céu cinzento// chuva dorme lá dentro!(4)
N uvem d'agua // erva em caramelo // Mercurio voa zero (3)
V i_geada ensolarada // céu azul // cirros altos, bela tela (1)
E na viagem, luz // branca cintila // a bruma em rinsagem.
R eina o branco // cristal // pingentes da madrugada (5)
N inho diferente // claro céu // cantinho de mel(2)
O u_tono ou sigo // tatuo na tua pele // ying-yang cor-de-sangue.(6)

Marco Bastos 1, 6 - sílabas [17,17]
Cláudia 2, 7 - sílabas [13]
Chantal 3 - silabas [17]
Vania de Castro 4 - sílabas [17]
Márcia Portella5 - sílabas [12]

49

B rinde pro Onivaldo // um bombom // e caldo quente (1)
R asta-pé, caipirinha // molejo da anca //samba de breque (2)
I najá e buriti // abraços e tacacá // meu Pará! (3)
N a Bahia sem juízo // pororoca // é festa solidária (4)
D ia de maré // lua cheia // beija a areia (6)
E ntre beijos e abraços // mais um ano //alegria, vida, festa (5)



Marco Bastos 1, 4 - sílabas [12, 16]
Marcia Portella 2 - sílabas [15]
Vania de Castro 3, 5 - sílabas [17, 17]
Lúcia Cláudia Gama 6 - sílabas [12]





50



Q üar, qüar.// qüem-qüem // qüem-qüem-qüem
U ia lá, lá vai o trem, // o pato foi // e a pata vem
A gora outro retrato // com uma cara // de meu bem
R i dessa melhora // a mesma pata // com cara de blém-blém.

Marco Bastos. (TI)

sábado, 13 de abril de 2013

ESCRIBAS E TRÍVIOLETRAS - 31 a 40

Página destinada à divulgação dos próximos 10 trívioletras.


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31


A greste, coroadas azeitonas // dez mil sois // - belas donas (2)
G ira-sol // Olhos negros // saia amarela ... (1)
R oca fia, tear tece // belas rendas // entre nós... (3)
A s luzes dos seus olhos // oferendas coloridas // luz e vida. (4)
D as luzes coloridas // arco - íris no olhar // risco no céu (5)
A zeitona, olhos profundos // estalidos // - peixinhos furta-cor. (6)

Marcia Portella (TC) 1, 3, 5
Marco Bastos 2, 4, 6



32  VERSÃO 1 (em elaboração)

 A gora no chaveco // no eco do trovão // dança a ilusão (3)
 F ios invisíveis // tronchas marionetes // até na trovoada (1)
 L isos e finos fios // conchas e ostras // dores camufladas (2)
 I çando vela, mar aberto // ondas dançam // frevo na praia...(4)
 Ç resci vendo o mar // nas mãos do Universo// batendo em pedra (5)
 Ã os gritos // ritos riscos fios // nos dedos aflitos: dançam! (6)
 O

 Marco Bastos (TC) 1, 3, 5
 Vania de Castro 2,6
 Marcia Portella, 4



32 - versão 2



A gora no chaveco // no eco do trovão // dança a ilusão (3)
F ios invisíveis // tronchas marionetes // até na trovoada (1)
L isos e finos fios // conchas e ostras // dores camufladas (2)
I çando vela, mar aberto // ondas dançam // frevo na praia...(4)
Ç resci vendo o mar // nas mãos do Universo // batendo em pedras (5)
à mando o vento // invento o medo // encurto os passos (6)
O nde o vento? // miúdos passos, ambas //- aflição e marionete(7)

A vida - mar e vento // Universo // fios tensos, pernas bambas (8)
L inha e vela // longa manus // uni_verso paralelo (9)
M ar encapelado // beatas rezando // calor na praia (10
P or entre os dedos // fios e_ventos // entrelaço aflitos traços (11)

Marco Bastos (TC) 1, 3, 5, 7, 8
Vania de Castro 2, 11
Marcia Portella 4, 10
Eliana Da Pieve 6, 9

32 VERSÃO 3 - Em elaboração

A gora no chaveco // no eco do trovão // dança a ilusão (3)
F ios mexidos lançam // som na ausculta // sereia convulsa (1)
L isos e finos fios // conchas e ostras // dores camufladas (2)
I çando vela, mar aberto // ondas dançam // frevo na praia...(4)
Ç resci vendo o mar // nas mãos do Universo // batendo em pedra(5)
à mando o vento // invento o medo // encurto os passos (6)
O nde o vento? // - meus passos miúdos // aflição sem patinete (7)

A vida - mar e vento // universo // fios tensos, pernas bambas (8)

C oração e pulmão // ruidosos ruídos // natureza torta (9)
Mas vai-se indo // se vai seguindo // se ri, se chora (10)

Claudia Gama (TE),  1,
Marco Bastos 3, 5, 7, 8
Vania de Castro 2, 9
Marcia Portella 4
Eliana da Pieve 6, 10



33


P avão-macho é bicho tonto // tem penacho // - ela calipígia (1)
A fêmea popozuda // macho desastroso // pé assombroso (4)
V ai, pavão, vai com cuidado // enquanto isso // a mulher-mídia (2)
à mídia mais povão // criou // - a memelão, memelancia (3)
O pa-vô-voou // só, mas todo teso // - muito bela, quase ileso. (5) 

Marco Bastos (TC) 1, 3, 5
Eliana Silveira Da Pieve 2
Marcia Portella 4



34

E nigma aparente // assim de_ repente // me vejo envolvida (5) 
S uco seu poema // blow-up sem cinema // noite alta com você (2)
P antera e tanto // cio encanto // aquece o frio - do meu sofrer (4)
A mor demais // amoras iguais // outono e vento (1)
N em igualdade, nem amor_osidade // fico com a romã (7)
T ormento noturno // drama mudo // copo vazio...frio! (3)
O Sol friorento // lã e lamento // tudo - óleos de avelã (6)

T aça_amoras doces // suave aroma // e_vento-encantamento (8)
E horas poucas // água na boca // amor ciumento! (9)

Priscila Loureiro Coelho (TC) 1, 3, 5, 7, 9
Marco Bastos 2, 4, 6, 8



35

S alve a Baía // bacia das almas // cheia de santos
A lívio certeiro // traz ondas de paz // fogoso e arteiro
V ela branca // vento forte // água mansa
E ntoa poesia // canto da vida // esquina dobrada
I lha de sonho // sala vazia // quadro negro apagado
R etrato do riso // escapando da Lua // na boca da noite
O amigo suspira // a amiga sorri // saveiro letrado



Priscila Loureiro Coelho (TI)


36


A gritaria alerta a mata // o néscio vê // a fruta passa (1)
P assa o macaco // passa a macaca // o gato vira a casaca (3)
A ssim se pinta a humanidade // - vira nos trinta // gato e sapato (5)
G ato boêmio, // - final!... pulou errado // foi pego pelo pardal (2)
A qui, pardais // lá, gatunos // lixo humano. (4)
D e dia João // de noite Maria // e quem avalia? (7)
O aluado pulou no varal // corda... bamba // no oco do pau. (6)

A vida acontece // bendita loucura // e o bobo, coitado (8)
M acaco-prego // Chiquita da Martinica // Tarzan chamou a Sheeta? (9)
O uvi o chamado // chiclete com banana // grande achado. (10)
T em berrante // poesia enluarada // Araguaia na alvorada...(11)


Eliana Silveira Da Pieve (TE) 1, 8
Marcia Portella 2, 6, 11
Marco Bastos 3, 5, 9
Teca Miranda, 4, 7, 10


37



C anta sabiá // nem fusa nem colcheia // na concha, lua cheia (2)
R é erre, esse, esse // dois três // depois, coelho na quermesse(4)
I nsistência, sabiá // essência da existência // mar e terra (5)
A çanã-preta // à beira-mar // grasna na tarde pálida (3)
Ç ada hora que passa // vã hora exata // - cansa o relógio da praça (7)
à colcha (a)morna // cheia de lua prata // inventar balança (6)
O uvir os pássaros // rede branca na varanda // pra lá e pra cá (1)


Vania de Castro (TC) 1, 5 - sílabas [15, 17]
Marco Bastos 2, 4, 7 - sílabas [17, 17, 17]
Marcia Portella 3, - sílabas [14]
Eliana da Pieve 6 - sílabas [15]


38


B ate na bola // mulata que rebola // ao som do afoxé (2)
R ema no cerrado // catira no pé // céu rosado Iansã (4) 

A lma cantante // menino de rua // gota azul ver_de-mar (6)
S ol e sal na salina // suor no ar // cristal na pá (5)
I dôneo menino // tanto por fazer // em verde e amarelo (3)
L eira milho-verde // *poeti_som em missanga* // tem pitanga! (1)
 
Chantal TC 1, 6 - sílabas [17,16, ]
Marcia Portella 2, 4 - sílabas [16, 16 ]
Vania de Castro (3) - sílabas [ 17]
Cláudia Gama (5) - sílabas [ 14]

39

M ovimento preso // belas algemas // ouro, madeira, cinzel (1)
O lhos que falam // alma quieta // gritando nas cores (4)
L argo rasgo // dança ondulante // férrea força, pincel (5)
D ura, doura moura procura // escrava pura // bela pulseira (2)
U sinas de destreza // forma pensamento // lança o véu (7)
R etrato, espelho // moldura escura // baila no tempo altaneira (3)
A moldura recobre // candura // - cobre do sol e do céu (6)

U mbral de agrura // possessão travestida // falsos desvelos (8)
C antos floridos // bordas borboletas // requebros d´além Ceuta (9)

Eliana Da Pieve (TC) 1, 8 - sílabas [16, 14]
Marco Bastos 2, 6, 9 - sílabas [16, 16, 15]
Priscila Loureiro Coelho 3, sílabas [ 16]
Márcia Portella 4, sílabas [13]
Maria José Dias (Chantal) 5, - sílabas [15]
Cláudia Gama 7, - sílabas [14]



40

S ó não pode peixe_vivo // Jus_e_hino // tocar tanta caxirola (1)
A mar com som // caxixi mascarado // na copa é caxirola (2)
U m Xá Xoxó // babalaô e cachimônia // oh! genta baba-ovo!... (3)
D ança de terreiro // rodada de baiana // oh! lua Yansã (4)
A ntiga saudade de cantiga // e o tonto // reinventando a roda (5)
D i iôiô // no meio de tudo // roda Xangô (6)
E nredo saudoso // louca xaranga // güiro toca lô-louco (7)

A ssombro! capa no ombro // turbante de gênio // dotô da mó_moda(8)

U m choro na viela // Dotô! qu_é isso? // olha_lua!(9)


Marco Bastos (TE) 1,3,5,8 sílabas [17, 17, 17, 17,]

Márcia Portella 2,4, sílabas [17, 16]
Chantal F. Dias 6,7,9 sílabas (11,17,16)